quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ele

Queria tanto ser como ele. A única coisa que dispensava era a pilinha, o resto podia ser. Pricipalmente aquela doçura para com todas as pessoas, aquela boa educação, carinho, aquela sensibilidade para não magoar, para mimar, para agradar. E ainda por cima acho que não é forçado, ele é mesmo assim, por natureza.
Mesmo quando se zanga, aquela racionalidade, aquela atitude sempre correcta, dava 1 ano de vida para o ver passado da cabeça, dava, só para ver como é.
Penso que ele não sabe, mas tem o céu ganho. A forma como se dá, sem reticências, com confiança, nunca vi ninguém assim. E a segurança que proporciona, uma pessoa às vezes nem acredita. É transparente, cristalino. E é divertido, tendo em conta que não nasceu num “circo”, como eu e nem foi a vida toda “palhaço” como eu fui. Para mim é mais fácil dar um chapadão atrapalhado do que fazer uma carícia. É mais fácil mandar 2 berros e 50 palavrões que ter uma conversa. Com ele aprendo o contrario.
Os gestos são sempre suaves, meigos, pacíficos. As palavras sempre doces. Os olhares sempre lindos. As ofertas sempre de coração aberto. É por isso que um dia destes hei-de casar com ele.

1 comentário:

Unknown disse...

Voltou a febre casadoira!!! Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!