quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu e a minha barriga

Ultimamente muita gente me pergunta se estou grávida, devido à minha proeminente barriguita, que um dia vai ao ar, oh se vai! Eu respondo com um sorriso e digo que não, mas não faz mal, ora, não se incomode, não peça desculpa, não fique triste por ter perguntado, não vai agora chorar por ter feito uma perguntazinha sem importância. Mas isso sou eu. A boazinha, a compreensiva, a que não leva a mal, a que mesmo que fique magoada, disfarça e sorri. Tenho uma amiga que ralha muito comigo, diz que se fosse com ela se passava, que as pessoas fazem por mal, porque se me vêem tantas vezes (isto é uma cidade pequena), eu não ia engravidar ainda por cima todos os meses a ponto que se notasse logo. E no fundo, tem razão.
Diz ela que as pessoas são muito insensíveis e más. E eu concordo. Porque raio fazem perguntas para as quais sabem perfeitamente a resposta?
Há quase 20 anos, quando me casei, andava pelas Amoreiras com uma amiga à procura dum vestido de noiva assim que não fosse vestido de noiva, pois não era capaz de me casar vestida de noiva, nunca gostei, acho piroso. Nessa altura tinha eu um corpo que deixava a Kate Moss a chorar de vergonha, tinha um corpo perfeito, sem um grama a mais, com uma barriga perfeita, um rabo do além e umas pernas maravilhosas, e é com vaidade e sem ponta de superioridade que o digo. Então encontrámos uma amiga, que me perguntou o que andávamos a fazer e eu respondi entusiasmada, "olha, ando a comprar o vestido para me casar para a semana!" Ao que ela respondeu logo " vais-te casar?, oh já reparei na barriguinha, estás grávida??"
Não será por mal, pois não será, nem será por insensibilidade, pois não. É apenas porque o ser humano é o animal mais cruél do Universo.

Babyliss

Tenho o cabelo lisinho lisinho, sem volume e é daqueles que infelizmente se pega à cabeça, gostava portanto de lhe fazer uns jeitos, uns caracóis, uma ondas com volume quando muito bem me apetecesse. Vai daí comprei um babyliss, para quando tiver paciência me dedicar à arte de conseguir parecer um Marquês de Pombal versão moderna, século 21. Já me disseram que não resulta, em casa não temos pachorra e que dá trabalho e blá bla blá, provavelmente têm razão, mas resolvi arriscar. Depois conto!

terça-feira, 29 de junho de 2010

O costume

Eu vaticinei e acertei. Viemos para casa, bye bye Mundial e muitos beijinhos para o Eduardo, esse grande querido, que foi realmente o melhor de todos. Poupou-nos a uma goleada.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Espanhóis

Como tive mais que fazer na sexta feira, nem pensei que tipo de tratamento dar ao nosso Sócrates, mas resolvo já isso, era enfiar-lhe pelo cu acima todos os chips que ele nos queria obrigar a encomendar e está a assunto resolvido.
Mudando de assunto, no futebol lá nos calhou a porra da Espanha. Eu gosto de Espanha e espanhóis, penso até que viveríamos bem melhor se este quadradinho fizesse parte de Espanha, mas na bola eles são sempre sacanas e levam a melhor, portanto, estamos a modos que lixados. Ou não, a ver vamos.
E lembrei-me agora dum episódio engraçado passado em Espanha. Devíamos ter uns 16, 17 anos, fomos um grupo de amigos da praia, a Ayamonte. Um deles, não me lembro o nome, decidiu que íamos à farmácia, porque precisava duma pomada para o hemorroidal, o Faktu. Chegados lá, começou a pedir um "rel" para las hemorroidas...o farmacêutico nada de perceber, ele insistia, "és um rel para el rabo"...claro que nós, mortinhos de riso, por trás fazíamos uma festa, mas ele lá tentava manter a seriedade. Às tantas já todos dizíamos "um rel, um rel!" e o homem "pero que no vos entiendo, que és rel"? confuso. Até que lhe disse "habla portugues, a lo mejor te entiendo" e ele lá disse, já irritadíssimo "um gel para as hemorroidas" (porra que o raio do espanhol não entende nada!) e o espanhol..."GEL...ahhhh GELLLLLL, por supuesto, GEL !!"
Todos supirámos de alívio e andamos há quase 20 anos a contar esta história! :)

domingo, 27 de junho de 2010






Adoro estes fins de semana, em que uma pessoa só faz o que lhe apetece. O tempo esteve uma treta, para não variar muito, portanto estivemos mais por casa, a comer coisinhas saborosas e a namorar muitinho. E estivemos juntos num dia muito especial, foi mesmo bom.

quinta-feira, 24 de junho de 2010




E hoje o beijinho especial vai para a Ana, que vai fazer uma pequena operação à perna e vai ficar fabulástica! Força, não sejas medricas e um beijinho!

...enquanto houver estrada p´ra andar...



...a gente vai continuar...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alianças e casamentos

Foi só ver umas alianças assim-uma-coisa-mesmo-maravilhosa-de-giras e que por acaso, só por acaso são Cartier, voltou-se-me o pensamento casadoiro. Também porque para o mês que vem faz anos que estamos juntos e que a nossa vida começou. Sim, para mim e para ele também, termo-nos conhecido e ficado juntos foi começar uma segunda vida.
E como há aniversário, queria tanto que houvesse uma celebração especial!
Quando comprámos as nossas primeiras alianças também foi especial. Estávamos há pouco tempo um com o outro mas sabíamos que queríamos ficar juntos para sempre, então passámos por uma loja de chineses, comprámos umas alianças e fomos dar beijinhos e fazer promessas de amor para a praia deserta, ao pôr do sol. Tão lindo, tão lindo!
Porque se há coisa que nós gostamos, é de casar, casamos muitas vezes, quando mal se espera, estamos a casar, é tão bom!
Love you, urso! :)

terça-feira, 22 de junho de 2010

As Scuts

Por causa desta história dos chips e das Scuts, vai uma pessoa ao Millennium Bcp e dizem que já não vendem a Via verde, coisa que era possível até ao mês passado. Vai-se à loja do Cidadão, e fica-se a saber que desde ontem também não há Via verde para ninguém. Resta ir aos CTT ou encomendar pela net, num processo complicado, que envolve enviar um cópia impressa da encomenda e esperar que enviem, ou que vamos buscar, nem sei.
Enquanto isto, o PSD agora vem dizer que não vota na lei, se esta não for aplicada ao país todo, ou seja, ou pagam todos ou não paga ninguém. Embora concorde, deviam ter pensado nisso mais cedo. Ou seja, começa-se a promulgar a lei pelo fim. Antes ainda de saber se esta lei é ou não aprovada, o Governo mandou construir os pórticos, tratou de tudo para a leitura dos chips, enfim, gastou tempo e dinheiro. Dinheiro que diz precisar muito. E nós andamos às aranhas, sem saber se é ou não é. Se é sim se é não. Portugal será sempre este país de medíocres do terceiro mundo.

Florzinha

Que eu sou uma florzinha de estufa, já toda a gente sabe. Ou se não sabe, fica a saber. Tomo 4 cápsulas de antibiótico (deixei duas porque já não aguentava), como fiz agora e ando de rastos, sem forças para nada, só me apetece cama. Tomo um Ben-u-ron e fico cheia de zumbidos nos ouvidos e dores de estômago. Tomo um anti histamínico e fico com uma uma soneira que me impede quase de levantar. Bebo um copo de vinho e fico grogue, vá lá que aguento os Martinis, os Gins e a Vodka, sou mais de bebidas brancas, é o que é. Florzinha, é o que sou. Uma florzinha que já sobreviveu a uma septicemia gravíssima, com paragem cardíaca incluída, que esteve em coma uma data de dias, que não davam nada por ela. A um AVC, felizmente leve, mas que "abanou" a vida toda. Que andou com um dedo partido uma data de dias a ver se melhorava. A todas e mais alguma maleita. Posto isto, sou forte para caraças. Piegas é quem desmaia quando vê sangue, quem tem uma dor de cabeça e se enfia na cama, quem se esparrama toda no chão e vai logo ver se partiu alguma coisa. Com sorte e um bocadinho de minúcia, até tirava o sangue a mim própria, essa é que é essa! Enfim, sabem que mais, florzinha, o caralhinho!! Hoje é uma vitamina C ao jantar, para recompôr.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Solidão

Uma ideia que me vem muito à cabeça últimanente, não sei porquê, é que não tenho amigos. Nenhuns.
Não sou pessoa de fazer amizades com enorme facilidade, mas basta ter um pouco de confiança e sou amiga para a vida. A amizade é o sentimento ao qual dou mais valor, é o único que mesmo que esmoreça, não morre.
Naturalmente fiz imensos amigos ao longo da vida, até porque vivi em 7 cidades diferentes. Nasci no alentejo, mas cedo saí de lá e comecei a andar de terra em terra, por causa da profissão do meu pai. Vivi no alentejo, no ribatejo, em Lisboa, no centro, voltei ao alentejo, saí, voltei ao centro, enfim, passei a vida a mudar de casa, de escola, de amigos.
Para ser sincera, nunca me custou nada. Era uma emoção, talvez até se tenha tornado num hábito, ir para um sítio novo, começar do zero, conhecer pessoas novas, ir para uma escola nova, fazer novos amigos, ter novas paixões, sempre me pareceu uma coisa fantástica. Era uma lufada de ar fresco. E foi. Fiz centenas de amigos, vivi coisas giríssimas, foi uma vida intensa. Até que um dia, já há muitos anos sem o meu pai, resolvi assentar. Vim para a terra onde cresci, onde me fiz mulherzinha e aqui moro há 10 anos.
E os amigos, esses, ficaram pelo caminho. Ao princípio, quando saía duma terra, ainda mantinha por algum tempo o contacto com alguns amigos, os que eram mais importantes, mais chegados. Telefonávamos, escrevíamos. Não haviam ainda telemóveis e quase ninguém tinha computador. Lembro-me da Manela, de Santarém, do Pedro, de muitos outros que esqueci o nome. Em Lisboa na faculdade passei o melhor tempo da vida, o Rui, a Elsa e a Tânia formavam comigo um quarteto inseparável e imbatível. Fomos muito felizes, vivemos dias e noites memoráveis. Hoje em dia encontro-os no facebook, lembram-se de mim, mas têm as suas vidas. Tal como os amigos e colegas que ficaram cá, muitos anos depois, regressada, constatei que já não fazia parte das amizades deles, cresceram, formaram família, tiveram filhos, fizeram novos amigos. Eu sou apenas a “conhecida”, que um dia se foi embora. A quem se cumprimenta, mas com quem já não se tem afiinidade.
De vez em quando penso nisso, penso que se a minha mãe morre, se o meu casamento acaba, se tenho alguma doença cruél, não tenho braços que me abracem, vozes que escutem o meu choro, palavras de conforto. É no meu namorado que condenso todos os amigos, é ele que escuta as minha alegrias e as minha penas, é quase só com ele que falo. É ele o meu melhor amigo, além de ser o meu amor. E embora me saiba muito bem termos uma relação tão próxima, assusta-me que um dia ele vá embora e eu fique completamente sózinha. Procuro não pensar muito nisso, mas assusta. Se fosse hoje, por mais excitante que fosse andar de terra em terra, eu e os meus pais, teríamos de certeza feito outras opções. Ou talvez não.

7-0

Então não é a primeira vez neste Mundial que me entusiasmo um bocadinho com Portugal? Então e não é que ganhamos 7 a 0? Espectáculoooooo!!

domingo, 20 de junho de 2010

Um voto a menos, o meu.

O presidente da república Aníbal Cavaco Silva não veio às cerimónias fúnebres de um dos melhores escritores portugueses, prémio Nobel da literatura e um dos melhores escritores do mundo. Coerência, dizem alguns. Eu chamo-lhe mesquinhez e total ausência de sentido de Estado. Cavaco Silva não é um cidadão comum, é o presidente de Portugal, era sua obrigação estar presente e ter o comportamento de um Presidente da República. Optou pela postura das guerrinhas saloias antigas, da pequenez, da medíocridade. Ficou-lhe tremendamente mal. Até na morte, Saramago ganhou sempre.

sexta-feira, 18 de junho de 2010



Do que eu precisava mesmo, mas mesmo mesmo, era disto.

Exame do 9º ano

Entrevista a um aluno que fez exame do 9º ano há dois dias.

Jornalista: então, achaste o exame difícil?
Aluno: nem por isso, só um bocadinho…
Jornalista: saiu a matéria que tinhas estudado?
Aluno: mais ou menos, mas foi um bocado difícil, porque obrigava a pensar.

Pois é, isto de ter que pensar durante um exame é uma coisa quase dramática. Onde já se viu?!
Não basta terem que fazer o exame, ainda têm que pensar?? Oh injustiça!

Como pôr o Sócrates a andar #7

Hoje é sexta, pois, aquele dia especial em que podemos fazer coisas terríveis ao nosso primeiro (vénia até ao chão). Mas eu hoje estou do mais boazinha, deve ser dos medicamentos. Posto isto, olhem, nada de mais, punha-o cá em casa uma semana, a aturar-me dia e noite, quando estou com a TPM. E tenho a certeza que chegava ;)

Saramago

Tenho alguns livros do José Saramago que nunca acabei de ler. Talvez um dia...
Escritor de enorme talento, homem de fortes convicções, goste-se ou não, é inegável que levou a literatura portuguesa a todo o mundo, como ninguém. Genial e controverso. Diz que com a idade se foi adoçando, embora mantendo sempre as convicções e a luta por elas. Todos nós ficámos um bocadinho mais pobres hoje, com a morte dele.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Estar de molho é uma chatice tão grande. Com tanta coisa que tenho para fazer, agora não posso ir para a rua por causa da puta da garganta e mais o vento e pode piorar e o diabo. Logo agora que está um tempo tão melhor, um sol mesmo bom, parece Primavera, mesmo que já estejamos a dias do verão. Primeiro que tudo tenho que meter gasóleo no carro, depois tenho que ir pintar o cabelo, que esta cor de loirinho à velha não está com nada e até devia processar a cabeleireira por isto...adiante. Tenho que ir ao dermatologista, à depilação, pois começo a parecer um pequeno panda, tenho que comprar umas palmilhas para os sapatos,ir ao hipermercado, levar e buscar a minha mãe à fisioterapia, céus, tenho montes de coisas para fazer! Em vez disso estou encafuada em casa, a tomar químicos que me deixam sem forças e a "curtir" dores de cabeça, garganta e ouvidos. Haja paciência...(suspiro)

Relógios e saudades

Hoje encontrei 2 relógios girissímos que eram do meu pai. Têm portanto 20 e tal anos. Um é um Citizen, daqueles retro que se usam imenso este ano. Prata, com pulseira preta. Lindo. O outro tem letras tão pequeninas que não lhe consigo ver a marca. Vou pôr ao citizen uma pulseira nova, uma pilha, vou rezar para que funcione e vou fazer um figurão este verão. E de cada vez que encontro algo do meu pai, bate uma saudade, uma nostálgia, que pena não te poder dar um beijinho todos os dias, pai.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ele

Queria tanto ser como ele. A única coisa que dispensava era a pilinha, o resto podia ser. Pricipalmente aquela doçura para com todas as pessoas, aquela boa educação, carinho, aquela sensibilidade para não magoar, para mimar, para agradar. E ainda por cima acho que não é forçado, ele é mesmo assim, por natureza.
Mesmo quando se zanga, aquela racionalidade, aquela atitude sempre correcta, dava 1 ano de vida para o ver passado da cabeça, dava, só para ver como é.
Penso que ele não sabe, mas tem o céu ganho. A forma como se dá, sem reticências, com confiança, nunca vi ninguém assim. E a segurança que proporciona, uma pessoa às vezes nem acredita. É transparente, cristalino. E é divertido, tendo em conta que não nasceu num “circo”, como eu e nem foi a vida toda “palhaço” como eu fui. Para mim é mais fácil dar um chapadão atrapalhado do que fazer uma carícia. É mais fácil mandar 2 berros e 50 palavrões que ter uma conversa. Com ele aprendo o contrario.
Os gestos são sempre suaves, meigos, pacíficos. As palavras sempre doces. Os olhares sempre lindos. As ofertas sempre de coração aberto. É por isso que um dia destes hei-de casar com ele.
Rinofariginte é nome da malvada coisa que tenho e que faz com que comunique por papelinhos. Só não o fiz com o médico porque achei que parecia mal andar a trocar post-its com um senhor de 70 e tal anos. Já para não falar que vomitei o pequeno almoço quando fui lavar os dentes, blherggg. Dói tanto que pareço uma freira com voto de silêncio, não falo. Só assim se consegue silêncio nesta casa, é o que é.

terça-feira, 15 de junho de 2010

As coisas do amor

Nunca acreditei no amor. Não sei porquê, mas sei que não acreditava. Muito menos depois de algumas experiências pelas quais passei. Via casais felizes e parecia que vivíamos em mundos paralelos, mas diferentes. Pensei assim décadas. Ouvia dizer que o amor é uma construção, que se alimenta dia a dia, que não se deve desistir e blá blá blá, mas para mim, aquilo era tudo irreal. Tretas, bullshit. Invenções de quem não tem o que fazer ou dizer. Para mim o amor acabava, mais dia menos dia. Mais beijo menos beijo. Mais queca menos queca. Íamos todos ficar sózinhos mais cedo ou mais tarde. Mas curiosamente, tinha esperança que as coisas mudassem para o meu lado.
E mudaram, tanto, que me calhou a mim um dia, acreditar. Não sei como, nem me apercebi e dou por mim agarrada de unhas e dentes a alguém. A querer que a coisa funcione, apesar da vida, das coisas da vida. A pensar que os dias menos bons e os maus fazem parte, e assim se dá mais valor aos bons. E os bons, são maravilhosos. E não se acaba tudo porque se acorda com mau hálito ou porque o outro tem uma pneumonia mesmo na altura das férias. Ou porque não gostamos da mãe dele e ele não gosta da cor do nosso carro. Acredita-se e luta-se para que dê certo. Sabe-se que pode não ser para sempre, mas sabe-se também que queremos e vamos fazer com que seja para sempre. A luta é diária, mas sabe bem, compensa tudo, nem é uma luta, é aquilo a nossa vida, o outro está ali, faz parte de nós, é mesmo assim. E ainda hoje me pasmo como mudei e como é fácil mudar. Basta simplesmente acreditar e querer. Ah, e amar como uma tresloucada!
Digo eu que se Portugal tivesse jogado mesmo bem, tinha facilmente marcado 2 golinhos. Mas digo eu, que percebo pouco de futebol. Assim podia facilmente ter sofrido 2 golinhos...Digo eu, que tenho a mania de dar opiniões. Como fazem os forcados antes de pegar e quando dedicam a pega, por vias das dúvidas pedem logo desculpa se a coisa não correr bem, desculpem lá se a opinião está errada, mas é a minha.

Hoje o sofá é meu

Portugal está a jogar e eu práqui enrolada no sofá, com uma dor de garganta que mete medo. Estive anos e anos sem estas maleitas, mas o ano passado tive uma carraspana e este ano, deve ser amigdalite ou coisa que o valha, porque sempre que engulo dá-se-me a ideia de que o mundo vai acabar, as lágrimas vêm-me aos olhos, os ouvidos doem e estalam todos, o nariz parece colado à garganta, enfim, custa para carambinha...entretanto vou chupando pastilhas para a garganta, rebuçados para a tosse, e inalando água do mar para ver se isto seca. E amanhã, se não estiver melhor, médico com ela. Ah pois é.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

É impressão minha ou a vuvuzela é a pior invenção do homem, logo a seguir à pena de morte?

"Os íntimos"



Saiu mais um livro da Inês Pedrosa, e eu fiquei logo em pulgas. Gosto muito da escrita dela, devoro-lhe os livros. O ursinho ofereceu-me o livro e eu, que tinha prometido deixá-lo para ler nas férias, já o comecei a ler. Do pouco que li percebi que desta vez a Inês escreve sobre a linguagem masculina, histórias de homens, os seus desejos, as suas vidas, as suas manias, o seu universo, a sua amizade, tão diferente da das mulheres. Com a mesma crueza com que sempre escreve e da qual eu gosto muito.

domingo, 13 de junho de 2010

Parabéns Mimi!



Ontem fomos aos anos da Matilde. São a nossa família mais próxima, mas não íamos a casa deles há mais de uma década, muito por culpa de morarem num sítio complicado de chegar e eu nem GPS ter. O meu amor que tem GPS e guia melhor que o Senna, Deus o tenha, levou-nos e passámos um sábado engraçado. O melhor foi mesmo a surpresa que tiveram ao ver-nos, pois não acreditavam que fossemos, tantas as vezes que tínhamos prometido e falhado. Foi uma festa! Depois foi o barulho das criancinhas, o quebrar a dieta para comer os docinhos feitos pela empregada brasileira, que jeito que os brasileiros têm para nos fazerem engordar toneladas, fazem uns doces tão bons, foi conhecer a namorada nova do primo,ver como os filhos dos primos cresceram, foi ouvir histórias novas, reviver antigas, cantar os parabéns à Matilde que fez 7 anos e teve, entre outras prendas, um caniche lindo e amoroso, foi voltar a sentir o que é ter família, aquele conforto que não sentia há muitos anos. E ter também o meu amor ao lado, soube mesmo bem. Depois foi voltar, com o coração cheio. E uns gramas a mais, que isso e a caixona de bolos que mandaram está tudo ligado. E foi um sábado em cheio, para repetir! E tudo isto me fez perceber ainda mais o quanto a outra família não era afinal família, era só um bando de gente mal intencionada, interesseira, invejosa e mesquinha.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O meu menino é um amor. Ou não fosse ele, o meu menino ah ah ah!
Peço-lhe coisas, mas todo o tipo de coisas mesmo, aqui para o blog ou mesmo para o pc e ele com a sua imensa e eterna paciência, faz-me a vontade. Um anjo mesmo. Que eu adoro.
Haviam fundos e coisas novas aqui à disposição do blog. Vai daí, o meu homem pôs-se com experiências e coisinhas e viemos aqui parar. O rosa mantém-se, que eu não vivo sem essa cor, o resto mudou, mas pronto, eu gosto de mudar.

Como pôr o Sócrates a andar #6

Então hoje que é sexta, temos festa!
E como temos festa, também temos Mundial. Vamos então colocar o nosso primeiro, que ontem foi vaiado, coitadinho, mesmo no centro do campo de jogo do Mundial. Ele adora ser o centro das atenções, vai ficar entusiasmado. E como ele adora carinhos populares, a malta que está a assistir, uns bons milhares, vão fazer-lhe um...moche!
Mocheeeeeee ao Sócratessssssssssssssssssssssssssss!!!!!
E é vê-lo depois, completamente espalmado, praí da grossura duma folhinha de papel, depois de bem pisado, de lhe dançarem em cima, etc etc...Uélélélélélééééé!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Atrasadíssima, mas vi. Li o livro primeiro e adorei. Só a semana passada vi o filme, The Reader, com a minha querida e excelente Kate Winslet e um dos melhores actores, o Ralph Fiennes. Escusado será dizer que gostei muito muito, emocionou-me, pela beleza e simplicidade com que a história é contada, pela enormidade de sentimentos e pelo trabalho dos actores. Fiquei com o coração a transbordar, ah, é tão bom ver bom cinema.

Foi-se, Gone, Vanish!

Eu avisei, a fúria casadoira ia desaparecer. Já se foi, e com ela os vestidos de princesa, as alianças lindinhas, a festa, a lua de mel...voltamos à realidade, portanto. Mas gostava que tivesse durado mais tempo, sonhar é tão bom!
Neste país continua o de sempre. Ainda há pouco a D. Maria me contou que tem uma sobrinha que é enfermeira e trabalha com a ministra da saúde, não sei se é assessora, se outra coisa qualquer, ela não me soube explicar. Essa sobrinha tem o pai com 80 e muitos anos e quando na semana passada veio ao funeral do marido da D. Maria, viu que o pai não estava bem e decidiu levá-lo aqui ao hospital. Convém dizer que este "aqui" é uma cidade pequena, com meia dúzia de ruas, uma boa vila, mas uma péssima cidade.
No hospital as enfermeiras que viram o senhor não lhe encontravam nada de mal, olhavam para ele e parecia-lhes óptimo. A filha insistiu e pediu para lhe fazerem exames, pois notava que ele não estava bem. Elas que não, ela que sim. Até que as enfermeiras se irritaram, e...
- O seu pai não tem nada, não lhe vamos fazer exames se olhamos para ele e o achamos bem!
- Mas eu agradecia que lhe fizessem exames, os básicos pelo menos, pois noto que ele não está bem.
-Já lhe dissemos que não! Quem é que pensa que é?! Enfermeira, não??!
-Por acaso sim, sou enfermeira, mas neste momento nem exerço, faço parte da equipa da ministra da saúde.

Foi como se tivesse reservado o hospital inteiro só para o senhor. Vieram todos os médicos, foram-lhe feitos todos os exames, mas todinhos mesmo, máquinas que não funcionavam começaram a funcionar, foi o melhor atendimento de sempre, com certeza.
Já o marido da D. Maria morreu pouco depois do ter estado 2 dias no corredor das urgências dos HUC...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Há dias em que não sei muito bem o que quero, mas sei perfeitamente o que não quero. Não quero estar escarrapachada no Facebook, ali a sorrir para o infinito, a ser alvo da cusquice das pessoas, dos convites para amizade (mas qual amizade pah?) de pessoas que nunca vi e nem nunca vou ver na vida, não quero que saibam com quem namoro, com quem saio, para onde vou de férias, ou o que estou a fazer agora. Quem me conhece sabe e isso basta-me. O mundo virtual, realmente, não é comigo. Ou então estou velha. Vote na resposta certa.

QUEM É ELE?!



Sim, quem é o (a) demente que está a comandar isto da meteorologia?! Já reparou que está a chover e a cair cacimba como se não houvesse amanhã, já? Que estamos em JUNHO e parece janeiro, já reparou? Engraçadinho...(toma!!!)
Ontem quando cheguei fiquei chocada e triste com uma notícia que recebi. O marido da senhora que trabalha a dias cá em casa, a D. Maria, morreu de repente. O senhor sofria imenso dos rins, fazia hemodiálise há 20 e tal anos e há cerca de 2 meses tinha feito um transplante de rim. Tudo tinha corrido perfeitamente e estavam muito satisfeitos por o pesadelo ir finalmente terminar. Numa sexta feira foi a Coimbra fazer uma revisão e estava tudo perfeito, no sábado morreu. Custa muito a morte dos que se amam, sobretudo quando acontece sem aviso prévio.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cu cu, voltei...é bom voltar a casa, mas o coração fica apertadinho com saudades de quem ficou por lá. Mas vai ser por pouco tempo!

sábado, 5 de junho de 2010

Eu sei, eu sei, andam cheios de saudadinhas minhas e eu nadinha de nada. É que ando por outras bandas, não são férias, mas mudei de poiso por uns tempos. Logo volto, não se preocupem.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Como pôr o Sócrates a andar #5

Hoje como já é tardote e só me lembrei agora que é preciso dar um fim ao nosso Primeiro (vénia sibilante), que tal pô-lo a fazer a campanha da Galp e depois enfiar a linda da vuvuzela...onde ele mais gostar? Mas enfiá-la bem, mas bem fundo! Pois é, por hoje não há energia para mais, desenrasque-se !

terça-feira, 1 de junho de 2010

A minha mãe e o meu pai eram completamente apaixonados um pelo outro. Durante os 25 que estiveram casados nem tudo foram rosas, obviamente, mas essa paixão, esse amor imenso nunca esmoreceu. Vi-os muitas vezes aborrecidos, zangados um com o outro, mas nunca por um momento vi apagar-se dos seus olhos aquela paixão avassaladora que os consumia. Depois o meu pai, sem aviso prévio, teve um enfarte e morreu. A minha mãe tinha 50 anos, era ainda uma mulher lindíssima e cheia de vida. Mas parte dela, sei que morreu com ele. A outra parte vive diariamente com uma saudade enorme, a toda a hora, algo que nunca vi em ninguém, em mais nenhuma viuva, algo que a consome dia a dia, algo a que ela já se habituou, mas que lhe dói em doses inquantificaveis. E para os olhos dela brilharem, basta recordar momentos vividos com ele, penso que que é também disso que vive, de memórias, são elas que lhe adoçam os dias. Já vi muitos amores, muitas paixões, mas nada que se pareça com o que os meus pais tinham. E tenho nisso o maior dos orgulhos, a maior das vaidades, é isso que também suaviza a dor destes 20 anos de ausência.


Hoje estou de rastinhos...dói-me tudo. Comi pinhões e fiquei com a língua cheia de aftas, nem me cabe na boca...dormi pouco (pronto, essa parte foi gira), acordei mal humorada e com cólicas. Oh pah, levem-me para uma desert island, dêem-me miminhos e nomes carinhosos, digam que sou linda e que não podem viver sem mim. Vá, please, please... Prometo que fico logo fina!