segunda-feira, 24 de outubro de 2011

The end

Este blog funcionou como uma espécie de diário, para mim. Lido por muito poucos, funcionava como uma terapia, era aqui que escrevia, muitas vezes, o que me ia na alma. Agora, pelos mais variados motivos, deixou de fazer sentido partilhar a minha vida com terceiros. Agradeço profundamente a quem leu, e comigo riu ou se preocupou. Obrigada a todos, até um dia...:)

domingo, 23 de outubro de 2011

Pai

Pai. Se soubesses as saudades que tenho de dizer esta palavra, banal para tanta gente e tão, mas tão importante para mim. Faz hoje 21 anos que deixei de a pronunciar e custa muito. Este ano, pai, instalou-se em mim um nervoso, uma tristeza profunda, uma irritação, um desespero que eu não conseguia identificar de onde vinham, mas que estavam cá...Há 21 anos que tento  meter na cabeça, sem sucesso, o dia em que fiquei sem ti, mas não consigo, a minha mente recusa-se a decorar essa data. Então perguntei à mãe...e pronto, já sei porque andava triste, enervada. Não costumo vir aqui nesta data, venho apenas no dia em que nasceste, pois é esse o único que me importa. Mas apetece-me vir aqui, escrever o que já sabes, que tenho tantas, tantas, mas tantas saudades tuas. De pôr os meus pés descalços em cima dos teus e dançarmos, de ver e ouvir o teu riso contagiante, de ir contigo para os copos, de te ouvir rir, enquanto fazias a barba e ouvias o "pão com manteiga", na rádio. A mãe e eu vamos levando a coisa, mesmo com crise, mesmo com dificuldades, fizemos um almoço do melhor e vamos fazer um bolo. Temos conseguido levar a vida (quase sempre) a sorrir. Mesmo com os contras que tu sabes. Mas sorrimos e às vezes dançamos, como costumávamos fazer os 3, já tarde, antes de dormirmos, uma musiquinha, umas danças, e muito riso. Sabes que, nem sempre sou compreendida, às vezes magoo quem não quero e sou magoada, por isso, mantenho-me no meu canto, calma, sossegada, acho que o caminho é esse. Se estivesses aqui agora, depois de leres os jornais todos, provavas o bolo, mas eu prometo deixar-te comer um bocadinho do meu. Se me sinto ridícula por te estar a escrever isto? Sinto. Mas quero mais é que se lixe. Este cantinho é meu, a tua filha virou bloguer, imagina. E agora, a mãe chama-me. E sempre que ela chama, eu vou a voar. Não me lembro já, se a data é hoje ou amanhã, nunca vou conseguir saber, acho. Beijinho, pai.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

The day after


Não sonhei, ontem ouvi mesmo o Primeiro Ministro...hoje já tenho essa certeza.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ao falar com o meu mais que tudo, queixei-me de andar sem ideias para o outro blog. Se não saio de casa há praticamente 3 semanas, à conta duma data de maleitas que decidiram não me dar paz, como vou falar de produtos de beleza, maquilhagem e afins?  Não tenho experimentado nada de novo, não tenho ido à perfumaria cuscar, não tenho ido às Sephoras desta vida, para me actualizar, nem a Perfumes&Companhia me liga nenhuma, Vai daí que já não há ideias para nada...melhores tempos, esperam-se e desejam-se ardentemente!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A sério...

... que já  não suporto ir a cada blog e ler sobre a Moda Lx, e a Maria Gambina e mais a Zara e mais umas roupinhas e umas uns patrocínios, e mais o caracinhas! Puffffffffffffffffffffff

sábado, 8 de outubro de 2011

Aventura num hospital português

Felizmente, sempre que estive doente, pude recorrer a médicos e clínicas particulares, mas esta semana, já um bocadinho "passada", resolvi ir ao médico do centro de saúde, da pequena cidade onde moro. Ele, dada a imensa tosse que tinha (e ainda tenho), mesmo depois de devidamente medicada, mandou-me então ir ao hospital, fazer um raio-x e ser mais uma vez medicada. Quase que entrei em pânico, porque este hospital não é bem um hospital, é um prédio a caír de podre, a sala de espera não tem porta, e quando se entra lá, a pessoa pensa que entrou num mundo aparte. Mas, corajosa lá enfrentei a coisa. Em 5 minutos fiz a triagem, numa salinha mínima, ventosa, pois a janela está partida, e lá me puseram a pulseira de "muito urgente". Puseram-me a pulseira de caso urgente, porque o enfermeiro não se lembrou (ou não sabia) que, com verniz nas unhas, aquela maquineta que nos enfiam no dedo não dá o valor real do oxigénio que temos no corpo, portanto, ele amparou-me por um corredor estreito, cheio de gente, que, uns com pés torcidos, outros com cortes, outros com quedas, outros com outros problemas, estavam por ali, não fosse eu cair redonda (coisa que só me dava vontade de rir). E depois foi até à meia noite (passei lá umas 6 horas). Mas o que ressalvo e a causa porque escrevo isto, é porque, acho sinceramente, que a saúde é o maior problema em Portugal, e só quem vai a um hospital assim, consegue ver isso. Estive todo o tempo numa maca, no meio dum corredor ventoso, mas não era só eu que lá estava, quem estava a tratar de mim, também. As condições em que os médicos e enfermeiros trabalham, são absolutamente abomináveis. Fui tratada com o maior dos cuidados e simpatia, com o maior profissionalismo que se pode ter, em condições tão adversas. As enfermeiras foram espantosas, carinhosas, prestáveis, a médica também, as pessoas do raio X também, enfim, quando saí, pensei que costumamos dizer tanto mal dos hospitais, e temos realmente motivos para isso, porque pagamos impostos acima da média e o serviço é péssimo, mas trabalhar ali, com um sorriso nos lábios, tentar que aquilo funcione, passar noites com frio, não ter macas, não ter aparelhos, não ter meios para nada e ainda tentar salvar vidas, também é uma tarefa do caraças.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tudo de molho

Eu já andava assim há tempo, com uma tosse cavernosa, até faltava o ar, o nariz pingava, a cara doía, a medicação nada fazia, então ontem enfiei-me no hospital e só saí de lá com mais uma dose de antibiótico para uma data de dias. Ontem a mãe, começou na mesma, hoje lá terá que ser ela a ir ao médico. Mas que chatice, anda tudo nisto agora? Já me disseram que é um vírus que ataca a todos, mas eu desconfio sempre destas notícias bombásticas. Mas seja o que for, não era preciso deixarem-nos assim, não é? É que isto assim é um pessegada das grandes, oh sr que manda nisto...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Será a crise?

Mas isto agora é só Mango, H&M, Zara, e afins? É em blogues, é em toda a blogosfera, é geral. Onde anda a originalidade? Onde anda o bom gosto? No meu tempo eram os Porfirios, só que, felizmente, não havia internet, nem blogues, nem essas coisas. Meninas, vocês inovem, deixem lá as "fardas" e partam à aventura!

Decisões

Às vezes, na vida, andamos a adiar decisões importantes, só porque sim. Ou então arranjamos desculpas, umas com, outras sem fundamento, para adiar as decisões, e tentamos com isto convencer-nos a nós próprios que estamos certos. E o tempo passa, e a vida corre e desperdiçamos as coisas mais importantes, sem necessidade nenhuma. E é por isto e é por aquilo. Mas o coração, esse gajo irritante, fala sempre mais alto. E quando ao coração se alia a razão, nada a fazer, é segui-los. Mesmo apesar das desculpas com fundamento e mesmo que arranjemos outras sem fundamento. O amor é como a vida e como a morte, inevitável. E quando o amor aparece na segunda metade da vida, aquele amor pelo qual esperámos todos os dias, e com o qual já não contávamos, não há argumentos que nos demovam. Serenamente, sem juras, nem gritaria, há que seguir o coração. Há que pegar nas malas e partir. Há que nos despedirmos de certas coisas e dar as boas vindas a outras, mesmo que muito diferentes. Há que partir, a sorrir. Porque enquanto vivermos, a vida acontece todos os dias.

Perguntas

Perguntas de hoje:

-porquê?
-será?
-não chegava?
-mas porquê?
-será, realmente?
-conseguirei?

Perceberam tanto como eu, por isso faço estas perguntas. 'Tá?