domingo, 20 de junho de 2010

Um voto a menos, o meu.

O presidente da república Aníbal Cavaco Silva não veio às cerimónias fúnebres de um dos melhores escritores portugueses, prémio Nobel da literatura e um dos melhores escritores do mundo. Coerência, dizem alguns. Eu chamo-lhe mesquinhez e total ausência de sentido de Estado. Cavaco Silva não é um cidadão comum, é o presidente de Portugal, era sua obrigação estar presente e ter o comportamento de um Presidente da República. Optou pela postura das guerrinhas saloias antigas, da pequenez, da medíocridade. Ficou-lhe tremendamente mal. Até na morte, Saramago ganhou sempre.

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