Dizias...
Dizias que era leve,
Nunca é leve o peso da vida
Dizias que era breve
Nem é breve,
Mesmo quando estamos de partida.
Colavas o teu corpo ao meu,
Sorrias com vontade de chorar
Que por mim morrias, que por mim matavas
Apenas o brilho dos teus olhos não me conseguia cegar.
Inventávamos sentimentos que nos amaciavam,
Que conseguiam acalmar a dor dos dia febris
Que são esses dias como ardis,
Do corpo e da alma
E do espírito,
Esse que nunca acalma.
Saciávamos apenas a carne moída, dorida,
Com gestos que, infâmes,
Carícias
Orgasmos
Palavras e silêncios…
Nunca é leve, nunca é breve,
o peso da vida.
Margarida S.
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