segunda-feira, 31 de maio de 2010

É, eu às vezes sei coisas que poucos ou nenhuns sabem. E sei-as com bastante antecedência. Como as sei? Não faço a mínima ideia, sei que as sei, apenas. Ok, podem chamar-me bruxinha, se for "inha", eu não me importo, seus simpáticos.

Queria tanto...

Pois vou, vou ficar em casa, mas o que me apetecia mesmo era estar à beira duma piscina, enfiada num bikini lindo, num local maravilhoso, cheio de palmeiras, aves exóticas e muitos Martinis que se pudessem beber sem cerimónias nem culpas. E redes de descanso. E ouvir assim o mar. E sossego e namoro. E noites quentes e pornográficas. E pézinhos na areia e abracinhos eternos. E só bebi água ao almoço.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Como pôr o Sócrates a andar #4

É sexta, vamos lá dar mais um miminho ao nosso querido Sócrates. Como lhe ando com uma raiva que nem o vejo, hoje a coisa é rápida. Punha-o pendurado numa árvore, de cabeça para baixo e mãozinhas e pés atados, numa floresta qualquer carregadinha de toda a espécie de bichos. E bicheza. Toda a bicheza do mundo. Selvagem e não selvagem. Desde os elefantes às cascaveis, passando pelos leões, ursos do piorio, aranhas horriveis e bichos do mais perigoso possivel. E rinocerontes e tudo o que houver. Untava-o muito bem com mel, diz que os ursos gostam muito. E pronto, a ver se gostas! Gostas? Para a semana há mais!! (cuspidela de desprezo seguida da devida vénia)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Já sei, vão-me detestar, vão-me chamar nomes feios, vão-me apedrejar, mas eu não acho a mínima piada ao "Sexo e a cidade". Pronto, não acho. Vejo toda a gente histérica, leio em muitos blogs coisas sobre, há todo um frémito geral em volta do filme, que deve ser uma saga qualquer, há o 1 o 2, o 3, este às tantas é o 4. Sei que há uma Carrie, conheço e gosto das actrizes, gosto das roupinhas, e digo que gosto porque já vi um bocadinho de um filme qualquer, aquele em que ela casava, a Carrie, penso. Mas não tive paciência para acabar de ver, isto deve ser da idade, ou estava num dia mau, sei lá...Pronto, podem apontar, há uma saloia que não gosta. Eu!


Hoje é o que temos. Adoro a música, mesmo a "abrir" para a boa disposição de que todos precisamos.
Cuidem-se

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ursinho, vais ter que ter paciência, eu prometo que passa, mas ainda vais ter que aturar muita desta fúria casamenteira com que ando. Pois é, pela primeira vez na vida, apetece-me loucamente casar. Com ele, claro está. E casar, de festa, vestido, alianças, convidados, sorrisos, surpresas, família a lacrimejar, música, lua de mel e tudo e tudo a que teria direito. Ando assim, que fazer? Não sei se é da Primavera, se os pólens, se por ver muita gente a casar, recasar e ser feliz, agora apetece-me a mim.
Claro que não ia de vestido de noiva, acho que isso tem prazo de validade, e depois duma certa idade, fica ridículo, na minha opinião a pessoa ir ali a parecer um rebuçado, de branco vestida. Claro que isto é só a minha opinião. Levava um vestido assim lindíssimo e que me ficasse bem e fizesse sonhar. E um bouquet de camélias, como a minha mãe levou quando casou e só de pensar já fico de lágrima no olho. E fazíamos uma festarola despretensiosa e íamos dançar e beber e rir a noite toda. E olhar para as alianças e ficarmos orgulhosos. E depois lua de mel. E depois tinha sido o nosso casamento!
Um dia isto vai-me passar, mas pronto, apetecia-me tantinho. Até lá, podes pedir-me em casamento todos os dias, que eu aceito!

terça-feira, 25 de maio de 2010



Para mim, a mais elegante da gala. Sóbria, elegantérrima e lindíssima.
O resto, havia umas engraçadas, outras nem tanto, mas também não estamos em Hollywood, não é?
Ando com falta de vontade para escrever, pois ando, já reparámos. Ando sem saber o que dizer, pois, também é verdade. É que isto de ora estamos em pleno verão, não se aguenta o calor, apetece-me beber 3 litros de água, ora está a chover, não sei o que hei-de vestir, doem-me as cruzes e muita água só me for por via intravenosa, isto meus caros, dá cabo de mim. Uma pessoa acorda mal disposta, anda mal disposta o dia todo, deita-se mal disposta. Mas afinal em que estação do ano estamos? É para o sol ou é para a chuva e vento? Decidam-se! E pronto, já desabafei uma coisinha pequenina, um tiquitiqui, um mimimi, já me sinto melhor.

domingo, 23 de maio de 2010




Se há coisa que me transforma, que consegue mudar a minha vida, é a TPM. A malandra aparece de mansinho, pé ante pé e quando dou por mim, estou transformada numa megera sanguinária. Acho mesmo que me deviam aproveitar para algo violento e perigoso nessa altura, tipo bombista suícida, correio de droga, algo que não conseguiria fazer em circuntâncias normais.
É que a pessoa que sou, voa de mim para fora e apodera-se de mim alguém furibundo, pronto, a qualquer movimento, qualquer palavra, explodir e partir a cara de alguém, seguido dum insulto do outro mundo. Eu própria tremo só de pensar.
Dias antes de me aparecer o período, se o meu namorado/marido me disser que sou linda e que gosta de mim, está…lixado! Mas gosta de mim porquê?! E sou linda comparada com quem?!?! Vamos lá a esclarecer! E porque raio me disse isso?? Se calhar é porque anda para me fazer alguma…ou já fez!! Passam-me luzes pelos olhos , vejo o mundo negro….(dasse!)
Outra grande vítima é a minha mãe. Até anda doente, coitada, com a tendinite. E está doente porquê??!! Tenho alguma culpa???!!! E porque se queixa tanto???!!! Até me saltam raios pelas pontas dos dedos, grande treta.
Naquela altura não há ninguém no mundo que não seja meu inimigo, a quem eu não queira trucidar, que consiga escapar à minha fúria assassina. Depois passa…volta a simpatia de sempre, a cabeça volta ao lugar, à paz e ao amor, à harmonia que preciso para viver. Volta a paixão assolapada pelo meu homem, a doçura e a vontade de lhe atazanar a cabeça o menos possível, ele é um amor. Volta a ternura pela minha mãe. Volta a gratidão pela vida e os passarinhos e os sininhos e o mundo todo lindo!
Até ao mês que vem, claro está!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Como pôr o Sócrates a andar #3

Então hoje que está bom tempo, vamos aproveitar o sol e vamos para o mar. Isto é, hoje todos os portugueses vão pescar! Pescar o quê, o quê? Nosso primeiro, claro está!
Todos os portugueses, 14 milhões, ou quantos formos, lançamos nossa caninha de pesca e tungas enfiamos o anzol, daqueles de aço, assim bem fundo, o melhor que pudermos, na pelezinha do sr. engenheiro (piscar reverêncial de olhos). E puxamos, como se não houvesse amanhã. Indiferentes ao protesto, gritos e pragas, é puxar, puxar, puxar. No fim é só regar com álcool etílico, repetidas vezes, cada português rega uma vez...vá, duas no máximo, pronto, um frasquinho de álcool para cada um, e é deixar estar ao sol a secar.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Hoje farto-me de ouvir isto. Adoro.

Os médicos já me tinham avisado, várias pessoas também, mas claro, só com a experiência se vê o que realmente é. Viver com uma pessoa que tem Parkison é complicado. Principalmente quando é alguém relativamente novo e que amamos muito. A falta de dopamina no cérebro, algo que eu nem sabia até há uns 6 anos que existia, tornou-se uma frase comum cá em casa. E que falta que faz essa bendita dopamina. Sem ela a pessoa que dantes era alegre e linda e vivaça passou a ter uma cara "zangada" ( falta de mímica facial), parada e demasiado corada. E passou a ter que ser tratada quase como uma criança de 4 anos. Porque aquele cérebro não assimila as coisas, precisa de muitas repetiçôes, de muitas explicações, muita paciência. A lentidão é do pior. Tanto física como intelectual. É o que exige mais paciência, pois se numa criança a podemos pegar ao colo e dar duas palmadas, a um adulto não o podemos fazer. E cansa e martiriza, pois é a última coisa que queremos para alguém que amamos, a degradação, física e intelectual.
Portanto, a única alternativa é respirar fundo e sorrir. O caminho faz-se caminhando e sorrindo e nem todos os dias são maus, todos os dias há coisas felizes para se comemorarem.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

É assim que adoro sentir-nos. Imunes ao mundo e às suas coisas. Como uma ilha, eu e tu e o nosso mundo particular. É assim que quero que sejam os próximos 50 anos. Alinhas?

terça-feira, 18 de maio de 2010

O querido Sócrates, tem a mania de começar as frases com um "sim" ou "não" e depois diz o contrário, por exemplo:

jornalista: o sr vai fazer não sei o quê?
Sócrates: sim, é claro que não vou fazer não sei o quê.

jornalista: o sr não vai aumentar os impostos?
Sócrates: não, é minha clara intenção aumentar impostos.

jornalista: o sr devia ser queimado em praça pública, concorda?
Sócrates: claro, sim, obviamente que não pensei nisso ainda, mas desde já não concordo.
No domingo fiz uma sopa tão boa, tão boa, que ainda tenho o cheiro a alhos nos dedos. Qualquer dia faço a sopa de luvas, toda chiquérrima, as minhas sopas são supéé óptimáás, tá a vêre, pecêbe???

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Acabei de dar banho, vestir e pentear a minha mãe. Foi a primeira vez e não sabia que custava tanto, parece que acabei de correr 500 kms. Felizmente e depois de revirar esta aldeola de cima abaixo, consegui-lhe consulta no ortopedista amanhã. Vamos ver se fica melhor logo logo. É nestas alturas que uma pessoa se sente impotente, detesta a solidão, o não ter quem ajude, quem dê uma mãozinha, um apoio, um confortozinho, mesmo pequenino. Melhores dias virão, diz-me sempre o meu coração. Até rimei.

domingo, 16 de maio de 2010

Muito interessante a Grande Reportagem de hoje na Sic, sobre problemas psiquiátricos. A mente é realmente um mistério.
O meu homem raramente bebe, às vezes lá bebe um copito de vinho, um martini, um Porto, coisinha pouca. Mas adora, ADORA vinho do alentejo. Ora, uma noite destas, nas vacances, claro está, jantou-se bem e ele bebeu um jarrinho de vinho da casa, que era bom para caraças, sei eu, porque molhei os lábios.
Ao deitar, estava ele já a dormitar na cama, fui tomar uma banhoca, para ficar cheirosa e lavadinha. E até me sentia sexy e pronta para uma noite aventureira.
Quando voltei, lá abriu um olho a custo e perguntou-me o que é que eu tinha estado a fazer. Respondi que tinha estado a tomar duche, se ele não sentia o cheirinho, a frescura da minha pessoa e se não tinha ouvido a água a correr…
Resposta dele : “ouvi, mas com a sonolência, imaginei que fosse vinho, litros e litros daquele abençoado néctar que bebi ao jantar”…e fechando os olhos, sorriu, com ar apatetado.
Dormiu-se muito naquela noite. Dormiu-se tudo o que havia a dormir, dormiu-se como se não houvesse amanhã! Onde raio é que se assinam os papéis para o divorcio, onde é que é?

sábado, 15 de maio de 2010



A menina voltou. Mais descansada, é certo. Mais relaxada, esperemos. O tempo não ajudou muito, nada de piscina, nada de redes de descanso, nada de mosquitos à nossa volta. Muita natureza. E comida da boa. A menina queria era ter estado de papo para ao ar, a apanhar banhos de sol, mas tem que ficar para a próxima. Por isto, não houve, na sexta feira, destino de sonho a nosso querido Sócratezinho. Mas ainda esta semana retomamos a coisa. Ah pois!

domingo, 9 de maio de 2010



Campeões!!!!!!!!!! Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaa Benfica!!!!!!!!!!!! E é uma vitória completamente merecida, fomos sempre os melhores!! Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Campeõessssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!!

Férias

Ele: Temos férias em Maio, vamos apanhar muito bom tempo. Temos que marcar um hotel maravilhoso, para passarmos uns merecidos dias, com muita piscina e banhos de sol.
Eu: Sim, merecemos, mas Maio é um mês irregular, se apanhamos mau tempo, como vai ser? Lá se vai a piscina e o sol, não era melhor esperar mais um pouco e marcar mais à hora?
Ele: Não, temos sempre sorte com o tempo, vai estar um caloraço, vai estar óptimo.
Eu: Sim, costumamos ter sorte, mas…pode chover, não será melhor...erm...
Ele: Não! Vai estar maravilhoso, vais ver, confia em mim!
Eu: Pronto, está bem, confio, vamos lá.
Vamos esta semana passar a tão merecidas férias, com este lindo tempo, completamente propício à piscina e aos banhos de sol. Ah pois é!

sábado, 8 de maio de 2010

O casamento

Hoje conto-vos uma coisa à qual, passados quase 20 anos, acho um piadão. Quando me lembro, parto-me a rir, de tão ridículo e aparvalhado que foi. Na altura não reparei, mas a idade e vivência, ajudam-nos nestas coisas. Penso que ninguém se vai aborrecer, nem ficar embaraçado, por isso falo-vos agora, do meu casamento. E foi assim:
Eu ia casar em Maio, não me lembro o dia, mas penso que era 23. Tinha tudo tratado já, ia ser um casamento com pouca gente, porque o meu pai tinha morrido poucos anos antes, mas ía ser na York House, apenas para familiares e 3 ou 4 amigos. Uma coisa cosy, mas gira. Ora, o meu namorado tratou de ter um acidente de carro muito grave, no dia 13. Brinco e digo que foi Nossa Senhora que assim quis. Estava eu a treinar penteados na cabeleireira, quando me telefonaram do hospital, a avisar. Lá vou eu, a minha mãe e uma amiga, em pânico, ver como estava o homem. E estava realmente muito partido. Depois de muitos dias de internamento e uma operação ao fémur pelo meio, lá veio para casa. Como na altura o dinheiro não abundava, e se não casassemos até 5 de Junho, os papeis caducavam e tínhamos que renovar tudo e voltar a gastar um dinheirão, decidimos casar no dia 5 de Junho.
Nesse dia e como já vivíamos juntos, ele acordou e disse-me " não me apetece levantar, doi-me tudo e vou ficar deitado". Caiu-me tudo! Às 10h30 da manhã estariam lá as senhoras do registo civil...A custo e depois de muitos pedidos e choradeira, lá se dignou levantar e vestir-se. Como ele ainda não tinha comprado fato para o casamento...levou um do meu pai. Por sorte até lhe ficava bem, tinham mais ou menos a mesma altura e peso, o pior era que ele estava cheio de cicatrizes num olho, na boca e andava de muletas. O primeiro ataque de riso, foi quando as senhoras do registo chegaram. Ao contrário da minha mãe, que chorava, por me estar a casar com um traste, pela ausência do meu pai e por ver a única filha metida naquela confusão toda, eu só me ria. Chorava a rir. As senhoras pediam atenção e calma, mas quais quê, eu desfazia-me a rir. De tal forma, que ele também começou a rir-se e elas ameaçaram não nos casarem. Lá acalmá-mos um pouco, até que, chegam os meus sogros. Como não convidámos ninguém, apenas lhes tínhamos telefonado na véspera a dizer que contávamos com eles, mas como não chegavam, decidimos casar, mesmo sem eles.
Tinham vindo da periferia de Lisboa...de autocarro! A minha sogra tinha caído e esfolado a perna toda e vinha toda coxa. Bom, aí, até as senhoras do registo civíl se riram, tal não era a confusão. A custo lá disseram o que tinham a dizer, dissemos o "sim" e foram-se embora, não sem antes dizerem que nunca tinham feito um casamento assim, com uma noiva perdida de riso, convidados a chegarem todos estropiados e tudo com a cabeça na lua.
Seguiu-se o almoço. Só na altura nos lembrámos do almoço! Não contávamos que tivessem aparecido umas primas, mais uma amiga, mais os sogros...toca de ir comprar...frangos assados! E já agora um bolo, pois casamento sem bolo, não é casamento. Lá nos sentámos a almoçar. Foi quando eu comecei a pensar, a rever tudo o que se tinha passado, a comermos frangos assados, um bolinho de ananás, a sogra coxa, o marido escavacado, com um fato do meu pai, era aquilo o meu casamento...Tive o maior ataque de riso da minha vida, juro. Mas era riso e choro também. Pelas coisas serem assim, pelo meu pai ter morrido, pela depressão da minha mãe, pela cena ridícula que estávamos todos a viver. Tive que beber água com açúcar para me acalmar, íam-me dando 3 coisinhas más. Para finalizar, almoçámos, os sogros foram para casa, as primas também, a mãe ficou a lavar a loiça e eu fui dormir uma sesta, enquanto o marido lia a "Bola". A lua de mel foi passada na fisioterapia. E digo-vos, já me aconteceu de tudo, coisas boas e más, umas dramáticas outras divertidas, mas nenhuma tão non sense, nem tão cómica e ridícula como esta.
A parte boa é que já ultrapassei. O casamento e o abençoado, esse sim, divórcio. E quero voltar a casar-me, desta vez, a sério, com tudo a que tenho direito. Boa?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como pôr o Sócrates a andar #2

Ora bem, hoje está de chuva, regressou o fresquinho e isto não anda lá muito bom. Como tal o tratamento que vamos dar hoje ao nosso gentil e querido primeiro é assim uma coisa rápida e pouco elaborada, mas divertida. A ver! Como sou alentejana e adoro o alentejo, punha-se assim o senhor engenheiro ao ar livre. Numa bela pastagem alentejana. Com amores perfeitos no chão e tudo. Cheirinho bom e ar puro. Assim uma coisa vedada, aí com uns 400 metros. A ouvir os passarinhos. E com 4 ou 5 touros bravos. Claro que o nosso primeiro (reverência), ia vestido de vermelho, com umas peúguinhas cor de rosa, tão lindo! E era deixá-lo ali umas horas, vá, até o pôr do sol. Como é moda e ele é um senhor muito moderno, punham-se-lhe nos bolsos 3 ou 4 microfones ligados, para ouvirmos a rambóia. E como é todo dado às tecnologias, uma câmarazinha na cabeça, para vermos a festarola. E era só.

quinta-feira, 6 de maio de 2010



Já é raro, mas ainda oiço dizer que o dinheiro não dá felicidade, haja saúdinha, trabalho e amor e o resto a gente vai levando. Mas esta gente está boa da cabeça?! É clarissimo, cristalino até, que o dinheiro dá montes, resmas, toneladas de felicidade. É que sem ele, nada a fazer. Não há saúde que nos valha, se não tivermos dinheiro para viver as coisas boas da vida. Mas a vida tem coisas boas, que não precisamos pagar, dizem vocês, ah pois tem, o oxigénio que respiramos, se bem que está tudo poluído, os passarinhos a cantar na primavera, wrong, eles andam desorientados, tipo fins de Janeiro já andam por aí, o sol, ok ok, mas o sol faz um mal terrivel à pele e depois temos que gastar DINHEIRO em cremes, o amor, sim senhora, o amor é lindo, mas isso do amor e uma cabana é uma lenda das manhosas, a música, sim sim, mas...erm..os livros, que custam DINHEIRO...Pois é meus amigos, sem dinheiro, nada se faz. A gente diz que sim, que pronto, vive-se bem (o tanas!), que há coisinhas mais importantes, e há, mas mesmo com elas, o dinheiro faz uma falta desgraçada. É a casa, é o conforto, são as roupas, as malas, os cremes, as maquilhagens,os relógios, os brincos e anéis, a comidinha, o colégio dos meninos, o sushi e o champanhe, são as férias, as escapadinhas, o natal e a páscoa, é o carro e o gasóleo, aquelas viagens maravilhosas com que sempre sonhámos, o dia da mãe e o do pai e da criança, é o perfume, o shampôo, são as consultas médicas, os óculos, as operações, os medicamentos, são as flores, até mesmo os amores-perfeitos se compram. É tudo. Tudinho. Mas pior do que não ter dinheiro, mais triste ainda, é tê-lo e não o gastar, é não viver a vida, é ir desta para melhor e não se terem tido os prazeres que o dito cujo dá. Nem que seja comer um prato de caracóis, regados com uma bela cerveja (buaccccc), à conversa com os amigos, sem pensar nos problemas da vida. Isso sim, meus queridos, é um luxo dos bons!

quarta-feira, 5 de maio de 2010



Hoje ando assim. E ando bem.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Há coisas que eu não consigo. Imensas. Umas aborrece-me não conseguir fazê-las, outras não. Não consigo ser casada, por exemplo. Casada como uma pessoa normal. Porque eu sou uma pessoa de paixões e emoções, e o casamento para mim é, hoje em dia um mar de contratos e negociações. Ora, eu sou uma pessoa que quer e precisa de mares, mas mares de emoções, sensações, de frios na barriga, de olhares infindos nos teus olhos verdes, de silêncios divididos, de abrires a janela para eu ver se está a fazer sol de manhã, de te acordar quando já dormes porque preciso de ti e do teu corpo. E não preciso disto todos os dias, mas todos os dias preciso de ti. Sou casada contigo, mas gosto de ser amante, mulher-a-alguns dias, porque noutros não me apetece ver se está sol ou chuva, apetece-me só o meu silêncio, dormir e acordar sozinha, sem grandes prazeres, a não ser um livro. Ouvir apenas as vozes que conseguirem entrar na minha cabeça. Acho que me compreendes, ou então tenho a secreta esperança que gostes tanto de mim, que mesmo que não entendas, me faças algumas vontades. E que esperes sempre por mim, que eu fujo, mas garanto-te que volto sempre, para esta paixão, para este este amor.
Para espanto da maioria das mulheres e ao contrário de quase todas elas, eu DETESTO sapatos. Nunca gostei, são coisas que compro por obrigação e no menor número possível, ou seja, limito-me a comprar um par de sapatos ou botas no inicio de cada estação. E óó, é uma aflição e só porque tem que ser. A desculpa de ter os pés muito sensíveis, fazerem-me bolhas e não conseguir usar saltos altos, é apenas uma desculpa, só com um pouquinho de fundamento. É que não gosto mesmo de sapatos, pronto. Bem sei e desde criança oiço a minha mãe dizer isto, podemos ter até uma roupa "pobrezinha", mas estando bem calçadas e bem penteadas tudo corre bem. Pah, mas comigo não resulta. Não acho piada nenhuma a sapatos de salto alto,por exemplo, fazem-me lembrar travestis, não me perguntem porquê, também não sei, mas rio-me sempre que vejo uma mulher toda produzida e com uns grandes saltos. Depois sei que aquilo faz um mal à coluna que não se imagina e pronto, no way. Adoro sabrinas, bailarinas, o que lhe queiram chamar, acho super prático, não aleijam, mas lá está, compro um par que dê com tudo, shame on me! Depois os sapatos em mim duram eternidades, nunca os estrago, é uma chatice. Este ano já tenho dois pares, isto com jeito vai, mas fica sempre um aperto no peito quando gasto dinheiro em coisas que não gosto...Depois vejo as minhas amigas, adoram sapatos, compram pares e pares e sinto-me um bocado parva. Realmente fazem jeito, mesmo que não mudemos sempre a roupa, mudar os sapatos já ajuda muito, mas que fazer? NÃO GOSTO. Depois há o reverso, é que ADORO malas. Podia gostar das duas coisas, mas não, a mania são as malas. Por mim tinha-as todas, de todas as cores, feitios, marcas, desde as baratas às carérrimas. Quando me perguntam que presente me podem dar, respondo logo, uma mala. Pena não poder tê-las todas, mas estamos em crise, não é?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Facebook

Fofos, lá porque existe facebook, não quer dizer que queiramos ser amigos de quem realmente não somos. Ou de quem deixámos de ser. Ou de quem não temos interesse nenhum em ser. Estas coisas das redes sociais, às quais não acho graça nenhuma, assumo já, fazem mal à cabeça de certas pessoas, é o que vos digo. Vá, acho alguma piada encontrar colegas da faculdade que não vejo há 20 anos. Porque foram tempos giros, porque éramos amigos, porque íamos para os copos juntos e de quem tenho saudades. Mas fica por aí...não tenho a menor vontade, nem quero ter no meu facebook a amizade dum ex marido sem escrúpulos, daquele tio que me deixou de falar aquando das partilhas, daquela amiga que passava a vida a dizer mal de mim nas minhas costas ou do namorado que acabou tudo comigo por telemóvel. É que essas pessoas deixaram de fazer parte da minha vida há séculos, pensando bem, nunca fizeram, e não é agora que vem uma rede social e pimbas, fica tudo bem e somos todos muito amiguinhos e vamos coscuvilhar a vida uns dos outros e deixar mensagens simpáticas e beijinhos patéticos e unirmo-nos por causas comuns nas páginas uns dos outros. Sejamos coerentes, meus amigos. A decência e o bom senso são predicados aos quais devemos dar valor e são apreciados cá pela Je. E muito.

domingo, 2 de maio de 2010

Hoje foi um óptimo dia, até certo ponto...pronto, digamos que estamos em suspense, somos não somos, ganhamos não ganhamos, vamos comê-los ou não, ficámos ali no limbo ,é para a semana, ou não...claro que é, que vai ser!
Fui com o meu homem fazer compras, entrei na Zara e até gostei de algumas coisas, lá está, no meio de tanta bagunça e coisas que não interessam, encontram-se peças muito giras. Até o meu homem mercou, coisa rara nele. E foi um gostoso dia da mãe, o sol brilhou, a família juntou-se, comeu e riu. É disto que a vida é feita, afinal.

sábado, 1 de maio de 2010

Aveiro



Vim passar o fim de semana a casa. Aveiro continua linda e doce, para o dia da mãe. Espero namorar tantinho, arejar a cabeça e ser feliz.