sábado, 13 de março de 2010

Depois de fazer um pudim, que afinal deu dois, sim, que eu também tenho um blog de culinária, o Sabores de Sonho (www.saboresdesonho.blogspot.com) porque adoro fazer bolos e doces (cozinhar comida a valer, detesto), decidi escrever sobre boas maneiras. Logo eu, a pessoa mais descontraída do mundo, deu-me para isto. Mas é que me irrita ver e ouvir certas coisas, tais como…

- Atender o telemóvel e falar, quando se está a ser atendido num balcão dum supermercado, duma clínica, das finanças ou outro balcão qualquer…as pessoas atendem , ficam a falar e as que as estão a atender têm que perceber de linguagem gestual, porque elas não largam o telemóvel. Não gosto de ver, querem atender, peçam desculpa, afastem-se e next!

-Não agradecer quando fazemos o “jeitinho” no trânsito…então uma pessoa dá a prioridade quando não a têm, uma pessoa perde tempo, uma pessoa deixa passar e nem um acenozinho? Já não peço beijinhos, mas um gesto com a mão, um agradecimento sabe bem…senão para a próxima, temos pena!

-Entrar no elevador ou o prédio, com vizinhos ou outras pessoas e nem um “bom dia”, “boa tarde”, nem um “hoje está finalmente sol”, só siêncio…detesto isso.

-Corrigir (em frente de toda a gente) alguém mais velho, tipo a mãe, o pai, o avô, que acabou de dar uma calinada na gramática. Das piores coisas que há, abomino. Soa muito pior a correcção, do que o erro. Quando toda a gente sair e já nas calmas, se acharmos que é boa ideia corrigir, fazêmo-lo, mas há pessoas duma certa idade a quem as correcções já não adiantam e não vem mal ao mundo.

-O filho ou filha da nossa melhor amiga entrar na nossa casa, desarrumar tudo, partir aquele candeeiro em porcelana que era da nossa bisavó, o qual adorávamos e guardávamos como se guarda a vida, e a mãe do puto achar imensa piada, fazer-lhe só uns olhinhos, como quem diz “oh filho, partiste a merda do candeeiro, mas sa lixe, era uma coisa velha”, nem nos pedir desculpa e ir embora alegremente, quando o nosso coração sangra…passo-me!

-Falar de dinheiro, política, religião, futebol ou assim um tema fracturante, quando estão visitas à mesa…é das piores coisinhas que há, acreditem. Até podemos fazer cara de quem não se importa, mas é horrivel. Se for com a família de casa, manos, tios, primos, avós, tudo bem,até convém que haja gritaria, asneiredo, animação, agora com os de fora é mau, muito mau!

-Aquelas pessoas que confundem sinceridade com falta de educação. Odeio gente dessa! É que há aqueles espertinhos que acham que dizer tudo, mas tudo mesmo, nas fronha dos outros é sinal de honestidade e acham-se o máximo. Eu detesto mentiras, mas há alturas em que nem precisamos mentir, basta o silêncio e duas ou três palavrinhas mágicas, e a nossa cunhada fica sem saber se adorámos ou detestámos o tapete da sala, sendo que a sala é dela, e ela mobila-a como muito bem entende, logo a nossa oipinão é irrelevante…logo não precisamos ser desagradáveis. Entendido?

Agora não me ocorre assim nada, mas sei que este assunto tem continuação, oh se tem…os pudins estáo quase cozidos, vou indo…bom fim de semana, agasalhem-se, que à noite arrefece. Boa?

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