sábado, 3 de julho de 2010

Palavras

Dizes que digo o que me vem à cabeça. Nada mais errado, digo apenas aquilo que quero. Tenho um filtro automático, não sai nada que não queira dizer. Algumas vezes ficam é coisas guardadas. Coisas que sei que magoavam os outros, coisas incómodas, coisas que não era hora de dizer.
As palavras são o que mais precioso tenho, o que mais prezo, aquilo com que me dá mais gosto brincar. Sempre mantendo os meus códigos de honra e conduta, uso-as a meu bel prazer, quais pérolas preciosas, muitas vezes raiando o limite da brincadeira e do non sense, do riso e da liberdade que me caracterizam.
Não tenho amarras, as minhas únicas amarras são as pessoas que amo. Mas nem por elas deixo de usar as minhas palavras, que me distinguem dos outros. Que tal como os meus silêncios, são preciosas.

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