terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Do amor e da vida...

O amor não é um percurso a direito. A contragosto, tem curvas, contracurvas, paragens, stops, semáforos de todas as cores. Às vezes é preciso acelerar, outras abrandar, outras parar, para depois ir numa correria maluca, tudo em busca daquilo de que se houve falar, da felicidade, intensidade, da perfeição. Mas o amor não quer saber de perfeições, nem tão pouco de felicidade eterna, ele vive conforme a nossa respiração, o nosso humor, a nossa maneira de estar, temos que fechar os olhos e deixar-nos ir. O amor pode dar tudo num dia e tirar tudo no outro, quase tem vontade própria, quase nos foge das mãos. Às vezes o amor quer-se calmo e saboreado, noutras quer-se mais rápido e todo de uma vez. Como é a energia mais forte e poderosa do Universo, requer cuidados ao ser recebido e dado, ou corremos o sério risco de o chorarmos para sempre. Do amor podemos esperar tudo e quem ama, sabe isso. Às vezes choramos de felicidade, outras rimos de tristeza, mas faz-nos sentir vivos, é a única coisa que importa . A grande desgraça só acontece mesmo, quando o amor acaba.

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