terça-feira, 20 de julho de 2010

A tradição já não é o que era



Lembram-se de que quando alguém partia uma perna, um braço ou coisa que o valha, era o máximo escrever mensagens e rasbiscar o gesso? Quantas vezes eu, criança inconsciente tive ciúmes da partidela de alguém? Algumas. Era tão giro fazer dedicatórias e desenhos malucos no gesso! No da minha mãe, que é a perna até ao joelho, havia imenso espaço para a imaginação,mas népias. Pôem uma rede por cima, e mais uma gase e só se se fizer com canetas de feltro super grossas. E ela não quer, que não, que sendo velhota é ridículo, e mimimimi. Eu nem lhe toco naquilo, mas fico roídinha, pois algures dentro de mim está um Picasso!

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